segunda-feira, 30 de maio de 2011

Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos - Zygmunt Bauman

O post de hoje traz na versão áudio uma resenha do livro "AMOR LÍQUIDO: sobre a fragilidade dos laços humanos", de Zygmunt Bauman, que publicamos no blog em versão textual em agosto de 2010.
Vale a pena conferir e refletir!  Clique no áudio abaixo e ouça nossas reflexões!

domingo, 29 de maio de 2011

Cuidado com os relacionamentos nas redes sociais



VEJA/OUÇA O VÍDEO-ÁUDIO ACIMA E ACOMPANHE NOSSAS REFLEXÕES SOBRE A TEMÁTICA!




As Redes sociais vieram pra ficar e não sou contra elas, participo de todas, mas sempre com um caráter crítico-analítico. Elas são ferramentas valiosas inclusive para a socialização do conhecimento. Este blog inclusive é uma forma preciosa que tenho que socializar o conhecimento com o mundo. Porém, queria alertar para o cuidado que temos que ter ao integrar essas redes, especialmente com as pessoas que lhe adicionam ou adicionam seus filhos. Lamentavelmente vivemos numa sociedade individualista, utilitarista e que a cada dia caminha para a desumanização do homem. Minha luta é pela humanização das relações! Assim como podemos opinar e dialogar na redes sociais e eu mesma já fiz amigos preciosos neste espaço, mas também já conheci pessoas que aparentemente são dóceis, mas mascaradamente maquiavélicas, invejosas, maldosas. Se as redes sociais nos permitem crescer e enriquecer, como tudo na vida é um espaço dialético, pois terão pessoas que irão se aproximar de você para tentar te desequilibrar, envolver, seduzir, com  interesses outros.

Preciso alertar especialmente os adolescentes que a tentação de conhecer, fazer parte e querer desbravar esse mundo virtual parece meio mágica, mas pode ser trágica. A onda de crimes de todas as ordens, fakes, pessoas mal intencionadas, etc, me levam a recomendar a todos e, especialmente aos adolescentes, uma coisa que minha avó e minha mãe sempre diziam: não brinque com fogo!  Muitos adolescentes resumem suas  amizades sentados em frente à um PC, não dialogam, nem estabelecem relações fora de espaço virtual.

Nas redes sociais e na própria sociedade as pessoas não podem ser elas mesmas,  são condicionadas a não ser. Não gosto de superficialidade. Penso ser um absurdo não poder ser quem a gente é, eu me nego a isso. Eu sou a Cláudia e ponto!
Nessas redes a maioria das pessoas meio que inventam um personagem social ou virtual, que muitas vezes, está longe de mostrar quem e como eles verdadeiramente são, pensam e sentem. Há que se ter uma imagem. Mas  “marketing pessoal não é passar  ou criar uma melhor imagem de si  mesmo, e sim ser uma pessoa melhor”, o que passa longe de muita gente que eu vejo nas redes. 






sexta-feira, 27 de maio de 2011

Palestra e Oficina de Sexualidade Feminina- Rio Verde - Goiás

No dia 21 de Maio de 2011, estivemos em Rio Verde-Goiás, ministrando uma palestra/oficina sobre Sexualidade Feminina. Onde abordamos a história da sexualidade feminina, falamos de repressão, banalização, a social condição da mulher, os papéis de gênero e a necessidade da mulher superar alguns dogmas, tabus e preconceitos que, ainda oprimem e privam muitas mulheres de entender sua sexualidade de maneira afetiva, saudável e prazerosa. 
É importante deixar claro que: NÃO sou consultora sexual. Sou EDUCADORA SEXUAL, PESQUISADORA. Minha abordagem é crítica, ética, responsável, séria, científica, sócio-histórica-cultural. A linguagem é sempre científica e educativa. O objetivo da Associação Brasileira de Educação Sexual - ABRADES, da qual sou a atual vice-presidente  é buscar a emancipação pelo conhecimento. Nossas intervenções são sociais e escolares, sempre em busca de uma educação afetivo-sexual emancipatória! Nosso foco de intervenção é a escola.
Grata às organizadoras do evento e  às 200 mulheres que se fizeram presentes em nossa palestra, pela receptividade, carinho, respeito e credibilidade para com nosso trabalho. Espero ter deixado a cada um de vocês a vontade de refletir ainda mais sobre a forma como a sexualidade tem sido construída historicamente e sobre as possibilidade de superação da sexualidade a que fomos e estamos sendo condicionadas a viver. Lembre-se sempre de ir em busca no ponto de equilíbrio da vivência da sexualidade, em tempos de um sexualidade artificializada, deserotizada, mercantil e banal e de um outro extremo ainda repressora.
Acreditamos que não se pode falar de sexualidade de maneira mercantil, banal, vulgar. A temática da sexualidade exige uma abordagem séria, responsável, ética, crítica e científica. Abaixo algumas fotos do evento.
Abraços a todos!   Profª Dra Cláudia Bonfim









segunda-feira, 16 de maio de 2011

Divulgando! Seminário Educação Afetivo-Sexual



  As inscrições estão quase esgotadas, por isso antecipamos o encerramento das inscrições para 20/05/2011.
Mais informações sobre o evento e a Programação Completa no Blog do GEPES - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Sexualidade - PET - MEC - FDB. Acessem e confiram!
http://gepeseducacaoesexualidade.blogspot.com/
LEMBREM-SE:  “MARKETING PESSOAL não é só divulgar uma melhor imagem de nós mesmos, mas nos tornarmos pessoas melhores." 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Erotismo

Acompanhe nossas reflexões sobre Erotismo no  áudio post acima!
"O que a mídia estimula e divulga está longe de ser sensualidade e erotismo. Vulgaridade não é sensualidade e pornografia é bem diferente de erotismo. O erotismo é essencial nos relacionamentos, a sensualidade é uma virtude. Já a vulgaridade e a pornografia são um forma artificial utilizada pela sociedade capitalista mercantil "vender" seus produtos, imagens, ideologias, de coisificar as pessoas, transformando-as em objetos sexuais." (Cláudia Bonfim)
Já dizia Platão "Depois de muito pensar descobri que Eros, esse deus poderoso, diz mais respeito às dimensões da alma do que ao corpo!"
"O erotismo não é sexo bruto, mas sexo transfigurado pela imaginação [...] A derradeira consequência da rebelião erótica será o desaparecimento do erotismo e daquilo que foi a sua mais sublime e revolucionária invenção: a ideia do amor." (HIGHWATER)



sexta-feira, 6 de maio de 2011

AMOR NÃO TEM GÊNERO: sobre a aprovação da União Estável entre pessoas do mesmo sexo




Partindo de Freud sobre o desenvolvimento da sexualidade humana e a formação da identidade sexual, há que se pensar que nasceríamos como a identidade sexual aberta, ou seja, a identidade/orientação sexual seria formada insconcientemente a partir das  nossas experiências sócio-históricas-culturais. Já Foucault, ainda na segunda metade do século XX, afirmava que a homossexualidade e heterossexualidade foram identidades sexuais socialmente estabelecidas apenas ao final do século XIX; porque na Grécia antiga, o que haviam eram práticas sexuais, a pederastia era uma delas, onde os homens eram iniciados em sua vida sexual através desta prática, ou seja, com outra pessoa do mesmo sexo, o que não se caracteriza como uma identidade sexual. A classificação terminológica da homossexualidade segundo Foucault,  aparece pela primeira vez, em 1870, em um artigo do psiquiatra e neurologista alemão Carl Friedrich Otto Westphal.  Eu, particularmente, gostaria que não houvesse qualquer classificação, porque elas por si só, já segregam, separam... Não podemos nos esquecer que antes independente da nossa orientação/identidade sexual somos todos seres humanos e sexuados. E cada um tem direito de viver sua sexualidade. Porém, sem esquecer que qualquer relação implica respeito. E que a minha liberdade termina, onde começa a do outro. Mas agora peço licença à ciência para hoje deixar apenas o meu coração humanista falar. Ouça nossas reflexões no áudio abaixo sobre essa conquista histórica e democrática do Amor no Brasil!



Abaixo vídeo da decisão do STF:

domingo, 1 de maio de 2011

Trabalho e Sexualidade: Estar bem com nossa sexualidade melhora a nossa produtividade?

"Quero trabalhar em paz. Não é muito o que lhe peço -
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.
Deve haver algum lugar
Onde o mais "forte"
Não consegue escravizar
Quem não tem "chance".  (Fábrica - Legião Urbana)










"São comuns comentários associando a sexualidade quando alguém chega mau humorado no trabalho. Na sociedade competitiva, individualista e quase desumana que vivemos hoje, e numa sociedade capitalista onde o que importa é e gerar capital, acreditamos que a pressão das empresas e instituições possam afetar a produtividade dos seus colaboradores, vamos entender por quê?"


Acompanhe no áudio acima nossas reflexões sobre a temática.

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