quarta-feira, 28 de julho de 2010

Criatividade Erótica


O assunto de hoje, envolve a sexualidade e diz respeito mais especificamente ao momento do jogo sexual. Retornando aos posts depois de um tempo que me exigiu dedicação intensa, vamos falar um pouquinho sobre o jogo de sedução tão necessário para manter o desejo dentro de uma relação afetiva e especialmente no casamento. E não pensem que estou fugindo do tema do Blog. A qualidade do relacionamento afetivo-sexual se insere dentro de uma educação sexual emancipatória.
A qualidade da nossa relação afetivo-sexual é um dos baluartes da nossa qualidade de vida. A sexualidade envolve um cuidado com o nosso corpo, exercício mental, e uma renovação do nosso espírito, ou seja, e isso é uma forma de nos mantermos saudáveis. Uma pessoa feliz, eroticamente realizada, amada certamente tem mais saúde.

Esse assunto não é nada novo, se retornarmos na história da humanidade encontramos livros como Kamassutra, uma arte milenar de técnicas e posições sexuais, que ainda é considerado um clássico quando o assunto é sexo.

Fiz um curso denominado “La Criatividad Erótica” no Congresso Brasileiro de Sexualidade realizado em 2009, que foi deveras interessantíssimo. Nos convidou a exercitar a criatividade erótica. E pensar que isso exige tão pouco de nossa parte e tem um efeito e uma gratificação extraordinários para a relação. Só não confunda criatividade erótica com pornografia vulgar.

A criatividade erótica é fundamental dentro da relação, seja por parte da mulher ou do homem, é uma demonstração de amor, uma forma de cultivá-lo, e uma maneira de quebrar a rotina que torna tão desgastado um relacionamento, assim como, para criar um clima de excitação, de mistério, de encantamento, de sedução.

Digamos que a criatividade erótica são poções afrodisíacas que intensificam nossa sensualidade, melhorando a autoestima e dão digamos, um “up” no relacionamento, inspirando pensamentos, desejos, fantasias, provocando novas sensações e estimulando de forma ousada, livre e prazerosa a vivência da sexualidade.

E como usá-la? Bem existem inúmeras revistas que dão aquelas receitas de bolo, que eu não curto. Eu particularmente diria, que cada um tem que seguir seu “insigth” mais íntimo, liberando seus desejos, fantasias e vontades mais secretas. E seguindo claro, sua intuição. Afinal ninguém sabe como estimular ou deveria saber mais como despertar o desejo do seu parceira(a) do que você.

Deixe aflorar sua sensualidade e sua criatividade, basta você se permitir tornar sua relação sexual mais intensa e prazerosa. Surpreender é a chave.

Importante ressaltar que a criatividade erótica não é apenas feminina, os homens podem e devem ousar, como eu disse é uma relação de troca. Não temos que ficar esperando alguém tomar a iniciativa sempre. Os homens também podem usar sua criatividade, que aliás, é afloradíssima para seduzir suas amadas. Enfim, usem a criatividade que cada um tem, só falta deixarem aflorar. A sedução e a sensualidade não tem gênero.
Permita-se exercitar sua criatividade comece, hoje, se enfeite para receber a pessoa que você ama como se todos os dias fosse sua primeira noite de amor. Veja os objetos que possui em casa, imagine as inúmeras formas possíveis de usá-lo para seduzir, conquistar e apaixonar ainda mais o ser amado.Uma outra questão é que a sexualidade por si só sempre envolveu um jogo de luzes, sempre esteve envolva de luzes e sombras, a meia luz, ou luzes de velas sensualizam o ambiente e a silhueta do corpo, cria um clima de sedução e mistérios. Alimente sempre o erotismo de sua relação, e claro lembre-se que erotismo está muito longe de pornografia banal.

Importante dizer que nossa sexualidade tem que ser vivida com responsabilidade, com respeito por si e pelo outro, com cumplicidade porque sexualidade é relacionamento humano. A sexualidade não é qualidade da pessoa, e sim qualidade de interação entre as pessoas. E o sexo em si é uma relação, portanto, implica em troca. Se você quer ser amado, ame mais; se quer ser beijado, beije mais; se quer mais carinho, acaricie mais; se quer ser seduzido, seduza mais. Deixe um pouco o computador de lado, o celular, a televisão e dedique um pouco mais de tempo para cuidar de você, do seu relacionamento, da pessoa que você ama, e tenha certeza que esse é o maior investimento que você pode fazer na sua vida e que o retorno é inigualável.

Abraços e breve volto continuando a falar dos fetiches como prometi.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Entrevista Educação Sexual Rádio Eldorado - SP

Compartilho com vocês o áudio da entrevista que concedi neste dia 14 de julho de 2010 à Jornalista Sandra Cabral dentro do Programa  Eldorado Debate da Rádio Eldorado AM de São Paulo. O aúdio está disponível no site da Rádio mas também postei no Youtube para maior socialização.





terça-feira, 13 de julho de 2010

FETICHES SEXUAIS

O que é fetiche? Existem vários tipos fetiches? Fetiches são saudáveis? Você tem algum fetiche?
 Etimologicamente, Fetiche origina-se do francês fétiche que, mas que advém do português feitiço, cuja origem é o latim facticius "artificial, fictício". A designação inicial referia-se a um objeto material ao qual se atribuíam poderes mágicos ou sobrenaturais, positivos ou negativos. Interessante apontar que, esta palavra era inicialmente empregada pelos portugueses para designar objetos empregados nos cultos religiosos dos negros da África ocidental. Na Europa este termo foi divulgado e ampliado pelo francês Charles de Brosses, em 1757.
 Partindo das conceituações de dicionários, podemos considerar o Fetiche como um desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro,  alguma função fisiológica ou para peças de vestuário, adorno, entre outros.
 Mas precisamos ressaltar o Fetiche deixa de ser saudável quando você não consegue realizar nada sem ele, quando ele passa a ser o centro, uma fixação, uma tara, uma obsessão, um desejo incontrolável.
 Podemos classificar os fetiches em quatro categorias saudáveis, estranhos, agressivos e criminosos
 Se o fetiche é saudável? Eu diria que tudo em exagero ou sai do controle deixa de ser saudável.
 Fetiches saudáveis são aqueles relacionados às fantasias sexuais. Como sentir excitação por manter relação em lugares exóticos ou com o parceiro ou parceira vestindo roupas eróticas como fantasia de enfermeira, professora, colegial, etc... Portanto, o Fetiche como uma fantasia, um desejo, sentir e proporcionais sensações de prazer numa relação de cumplicidade, em que o amor e o prazer falam entre si, ao nosso ver, é uma relação "mágica", em que a fantasia, o feitiço, o desejo levam nosso imaginário mais primitivo nos ao mundo simbólico do fetiche. Sendo assim, o fetiche como algo que você gosta de pôr em prática numa relação ou momento oportuno esporadicamente dentro dos limites da relação e com cumplicidade, afeto e respeito é saudável, e podemos dizer que, se até se caracterizaria como um ato de amor na busca de sentir e proporcionar prazer ao seu parceiro.
 O Fetichismo caracteriza-se entçai como o desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica ou para peças de vestuário, adorno etc.
 No fetichismo, o meio preferido ou único de atingir satisfação sexual é manipulando e/ou observando objetos, não animados, intimamente associados ao corpo humano (por exemplo roupas intímas) ou peças de vestuário feitas de borracha, cabedal ou seda, para mencionar apenas os mais comuns.
 A atividade sexual pode dirigir-se ao fetiche (masturbação enquanto beija, esfregar, cheirar o objeto do fetiche) ou o fetiche incorporado na relação sexual, pedindo por exemplo ao parceiro que use sapatos de salto alto ou botas, ou roupas e adornos.
 Temos ainda aparentedo ao parcialismo, caracterizado por impulsos sexuais e fantasias sexualmente excitantes dirigidas exclusivamente a partes do corpo humano como: pés, mãos, nádegas, veias, pomos-de-adão ou peito, excluindo todas as outras.
 Em filosofia, na teoria marxista, o fetichismo é o processo pelo qual a mercadoria, no capitalismo, um ser inanimado, passa a ser considerado como se tivesse vida. As relações sociais deixam de ocorrer entre indivíduos, mediadas pela mercadoria, mas tornam-se relações meramente entre as próprias mercadorias, sendo os seres humanos meros intermediários no processo econômico geral. Com isso ocorre a desumanização do ser humano no capitalismo, com a ilusão de que não há relações humanas (isto é, sociais) no que se refere à mercadoria.
 Em psicologia, o fetichismo é uma parafilia. O objeto do fetiche é a representação simbólica de penetração, tem conotação sexual, é um objeto parcial e não representa quem está por trás do objeto
 Etimologicamente, Parafilia origina-se do grego παρά, para, "fora de",e φιλία, philia, "amor",  pode ser conceituada como é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade. São considerados também parafilias os padrões de comportamento em que o desvio se dá não no ato, mas no objeto do desejo sexual.
 Em determinadas situações, o comportamento sexual parafílico pode ser considerado perversão ou anormalidade.
 Entre Fetiches Estranhos estão a Podolatria, Urofilia, Fist fucking, Stonebutch, Froterismo – oufrottage, Bondage, Cottaging, Pigmalionismo, Coprofilia, Auto-asfixia erótica, Zoofilia, Rainbow kissing, Voyerismo, Exibicionismo, o Swing, o Ménage, entre outros.
 Entre os Fetiches Agressivos estão o Masoquismo, Sadismo, Barebacking, Rainbow Kissing que em psicologia podem ser considerados patologias, disfunções sexuais ou parafilias.
 Entre os Fetiches considerados como práticas sexuais criminosas temos o Estupro, o Assédio Sexual, Pedofilia, Necrofilia, Filme snuff, entre outros, práticas ilegais como estas, que  devem ser denunciadas e combatidas em nossa sociedade.
 As parafilias podem ser consideradas inofensivas e, de acordo com algumas teorias psicológicas, são parte integral da psique normal, porém desde que, não estejam ligadas a um objeto potencialmente perigoso, danoso para o sujeito ou para outros (trazendo prejuízos para a saúde ou segurança, por exemplo), ou quando impedem o funcionamento sexual normal, sendo classificadas como distorções da preferência sexual.
 È importante ressaltarmos, que as classificações de um fetiche enquanto parafilia,   dependem do momento histórico e da cultura de cada sociedade; pois algumas práticas, como a homossexualidade (que hoje denominamos homoafetividade) ou até mesmo o sexo oral, anal e a masturbação eram  consideradas comportamentos parafílicos pela sociedade em dado momento histórico, e que hoje são variações normais e aceitáveis dentro da sexualidade.
 Os fetiches são vários, desde a parte do corpo das pessoas (cabelos, pernas, pés, nádegas, mãos, etc ) até objetos utilizados por essas pessoas (roupas, jóias, tatuagens, sapatos, piercigns, etc). É importante esclarecer que apenas artigos de vestuário feminino utilizados no travestismo (fetichismo travestido) ou instrumentos utilizados para a estimulação tátil vaginal, como um vibrador não se caracterizam como parafilia, apenas como fetiches normais. 
 Temos ainda fetiches originados por situações diversas, desde fazer sexo em locais públicos, dentro de elevadores, automóveis,  entre outros, como Devotee que será o primeiro fetiche que iremos abordar nesta série de posts sobre fetiche, mas sobre isto trataremos no próximo post. Até lá!
 REFRÊNCIAS:
LATOUR, Bruno. Reflexão sobre o culto moderno dos deuses fe(i)tiches. São Paulo: EDUSC, 2002.
 LINS, R. N. & BRAGA, F. O livro de ouro do sexo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
 Wikipédia. http://pt.wikipedia.org/

domingo, 4 de julho de 2010

SEXUALIDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

As crianças, de maneira geral, são vistas pelos pais, escola e sociedade como assexuadas. Essa realidade é ainda mais agravante, no que se refere às crianças e adolescentes Portadores de Necessidades Especiais.  Lamentável que, ainda hoje, a sexualidade seja vista de forma tão negativa, sendo ela nossa forma mais bela de se ser, expressar e se relacionar com o mundo.
Negar, ocultar ou estigmatizar a sexualidade das crianças e adolescentes apenas mostra um desconhecimento e dificuldade dos adultos em lidar com sua própria sexualidade.
Velar, silenciar, ocultar, deixar de esclarecer as dúvidas da criança sobre sua sexualidade e dos cuidados que deveria possuir frente a esta, é deixar de oportunizar que esta desenvolva o auto-cuidado, o respeito por si mesma, que irá resultar no aumento seus conflitos internos.
Importante lembrar que a maldade, muitas vezes está nos olhos de quem vê. Os questionamentos e comportamentos sexuais da criança são naturais, saudáveis e fazem parte da construção de sua identidade e da sua subjetividade, ou seja, criança não demonstra o mesmo entendimento de um adulto, ela está apenas tentando se conhecer e o compreender o mundo que a rodeia, portanto, julgamentos morais não devem existir.
Segundo dados do Censo 2000, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de dois milhões de adolescentes e jovens brasileiros de quinze a vinte e quatro anos são portadores de necessidades especiais. Mesmo com os avanços do movimento pela sociedade inclusiva, ainda há um aspecto pouco discutido em relação à adolescência de pessoas com necessidades especiais: a sexualidade.
A inclusão social, especialmente, no que se refere a inclusão dos portadores de necessidades especiais é uma das propostas mais divulgadas pelo Governo, onde defende-se a transformação da sociedade, a partir do respeito à diversidade e do direito à cidadania.
Há aspectos amplamente debatidos e considerados sobre esta questão como o medo dos pais em relação à sexualidade do adolescente com necessidade especial que ao iniciar uma vida sexual possa ocorrer a gravidez e que ao vivenciar o namoro possa sofrer abusos sexuais ou serem rejeitados socialmente, nesse sentido, na tentativa de proteger os filhos, muitos pais, negam-lhe o direito de viver sua sexualidade. Este é um desafio e um preconceito que precisa ser superado.
Se compreender a sexualidade já é um processo difícil, na adolescência, daqueles que teoricamente se enquadram no modelo de “normalidade”, preconizado pela mídia e pela sociedade, essa experiência pode ser frustante sem uma educação sexual adequada, pois,  além dos conflitos emocionais da adolescência estas, sofrem outros preconceitos e estigmas, especialmente relativos à sua sexualidade.
Se a família e a escola sente dificuldade em tratar da sexualidade das pessoas teoricamente dotadas de todos os sentidos, imagine então, quando o assunto é sexualidade dos pessoas portadoras de necessidades especiais, a visão ainda é muito estigmatizada. Lamentavelmente a sexualidade das pessoas portadoras de necessidades especiais, ainda é discriminada e reprimida.
Um dos maiores equívocos que precisam ser esclarecidos é que uma pessoa pode ser portadora de alguma necessidade especial, porém, não é portadora de uma deficiência sexual. Há que se ressaltar aos pais e educadores que as crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais necessitam ainda mais de informações sobre a sexualidade, pois, de maneira geral as oportunidades que elas possuem de se relacionar, dialogar,  explorar, perceber e conhecer como se comportar socialmente ou individualmente frente aos seus instintos e desejos é são pequenas.
Consideramos ainda que, uma das causas do isolamento social se dá exatamente pelo fato de eles não receberem a educação adequada, inclusive no tocante à sexualidade. Mesmo uma criança ou adolescente portadores de deficiência mental não devem ser privados do convívio social, e sim orientado, pois quanto maior for o convívio com outras pessoas, mais fácil será lidar com aspectos de sua sexualidade.
Muitos pais e educadores equivocadamente pensam que quanto menos a criança e ou adolescente tiver acesso informações sobre sexualidade e  sobre sexo, menor seria a chance deles iniciarem precocemente sua sexualidade. Ledo engano. A sexualidade é inerente ao ser humano desde que nascemos, e irá se desenvolver quer queira ou não. Claro, há que se ressaltar como sempre digo que não devemos acelerar esse processo, mas respeitá-lo. Só se deve falar de sexualidade com a criança a partir de suas curiosidades e necessidades individuais, que varia, de acordo com cada um e com suas vivências familiares, ambientais, sociais, etc. Não podemos expor a criança a cenas sexuais (filmes eróticos, sexo, imagens eróticas), isso seria violentar moralmente a criança, induzindo à sexualidade precoce. Assim, como quando vestimos uma criança, especialmente uma menina com a roupa de uma mulher adulta, estamos também violentando moralmente e expondo essa criança inconscientemente a sofrer um assédio sexual. Porém, devemos entender que as crianças e adolescentes sejam eles portadores de necessidades especiais ou não, precisam aprender a lidar não só com os conflitos emocionais como com sua sexualidade de maneira geral.
A forma como uma criança e posteriormente um adulto vive a sua sexualidade depende da educação sexual que esta recebeu. Ou seja, uma visão negativa, pecaminosa, vergonhosa, banal, exacerbada, envolta de libertinagem, reduz a possibilidade de uma vivência saudável e qualitativa da sexualidade. Há que se desenvolver desde a infância uma visão esclarecedora, positiva, natural, bonita.
Aos pais e educadores deixo hoje uma mensagem final, que tanto ressaltei em minha tese e, ressalto aqui: não devemos jamais reprimir, sermos evasivos ou recriminar, castigar quando uma criança ou adolescente tem uma curiosidade ou demonstra um comportamento ligado ao desenvolvimento natural da sexualidade, devemos orientá-las. sempre de maneira emancipatória, crítica, consciente, responsável, prazerosa, significativa e AFETIVA.
Aos educadores lembrem-se que, falar de sexualidade não é se reduzir a dar palestra de métodos conceptivos e reprodução humana, nem sobre sexo. A sexualidade é nossa totalidade de ser, estar, se relacionar, se compreender, corporal e emocionalmente. É mais do que nossa maneira de vestir, é nossa maneira de sentir, de se desenvolver humanamente. Por isso, a importância de um projeto de educação sexual sempre multidisciplinar, com profissionais de diversas áreas. Uma educação sexual emancipatória que trate a sexualidade em sua complexidade e plenitude, deve envolver especialmente educadores sexuais, sociólogos, psicólogos, médicos, ou seja, EDUCAÇÃO e SAÚDE são as bases primordiais. Ainda não conclui a temática, mas isto fica para um próximo post, até lá!

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