segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Surpreendente vida!


Hoje passei aqui apenas para indicar aos educadores um filme que nos permite refletir criticamente sobre a historia da sexualidade, "Eu me Lembro". O filme retrata a vida de um jovem desde seu nascimento até à fase adulta, acompanhada em paralelo aos acontecimentos do Brasil nas décadas de 50, 60 e 70. Acompanha o crescimento de Guiga, nascido na cidade de Salvador numa época provinciana. No contato com a mãe, Aurora, descobre a sexualidade e seus limites. Com o pai, Guilherme, temível, austero e puritano exacerbado, viverá muitos conflitos. O garoto cresce movido por culpa católica, marcada pela morte da mãe antes mesmo da adolescência.

E porque do titulo desta postagem?

Porque quem me indicou o filme foi um de seus atores, Ipojucan Dias *na foto abaixo em cena do filme!

Indicado! Vale a pena!

• Informações Técnicas
Título: Eu Me Lembro
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2005
Estréia no Brasil: 2006
Direção: Edgar Navarro
Atores: Lucas Valadares, Fernando Neves, Arly Arnaud, Valderez Freitas Teixeira, Annalu Avares, Ipojucan Dias

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ESTAR BEM COM A SEXUALIDADE, MELHORA A PRODUTIVIDADE?

São comuns comentários associando a sexualidade quando alguém chega mau humorado no trabalho. Acreditamos que a pressão das empresas e instituições possam afetar a produtividade dos seus colaboradores, vamos entender por que. Entendemos que o stress pode interferir na qualidade de vida sexual das pessoas, e que um dos maiores motivos geradores do stress situa-se no âmbito do trabalho.

Se faz necessário explicitarmos que o stress ou estresse pode ser conceituado como o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis, e essa reação pode ser física ou mentais e fazem aumentar a produção de nossa adrenalina, causando males especialmente no aparelho circulatório e respiratório.

Devemos entender que possuímos três dimensões que precisam estar em harmonia para que tenhamos uma vida de qualidade. A dimensão Biológica que se define através das características físicas herdadas ou adquiridas durante a vida, incluindo o metabolismo, as resistências e as vulnerabilidades dos órgãos ou sistemas; a dimensão Psicológica que envolve os aspectos afetivos, emocionais e de raciocínio, conscientes ou inconscientes. E a dimensão Social que engloba os valores, crenças, o papel na família, no trabalho e nos grupos sociais a que as pessoas pertencem, ou seja, o ambiente social de que faz parte. O trabalho insere-se na dimensão social, mas exige e influencia todas as nossas dimensões.

Vivemos numa sociedade competitiva ao extremo, sofremos diariamente tensões emocionais, tendo que atingir metas diárias nem sempre compatíveis com a realidade social e econômica, executar múltiplas atividades no trabalho. Somos pressionados, cobrados o tempo todo, trabalhamos num ritmo quase insuportável para dar conta das múltiplas atividades diárias, agüentamos o mau humor do chefe e dos colegas de trabalho. Haja controle para suportar essa sobrecarga emocional e manter nossa auto-estima e energia sexual sempre equilibrada. Assim como o trabalho pode ser fonte de grande satisfação, é também gerador de ansiedade e stress, caso o indivíduo não se equilibre, diante das exigências de produtividade e das adaptações às novas condições que surgem em seu cotidiano profissional.

O stress não apenas compromete o desempenho profissional, como as funções orgânicas, contribuindo para que possam surgir inúmeros problemas de saúde. A libido sexual é uma das primeiras funções do ser humano a ser atingida. A diminuição do desejo sexual, a impotência sexual (dificuldade de ereção nos homens e insensibilidade ao prazer nas mulheres). A resposta sexual sofre influência direta do stress causado pelo trabalho e preocupações do cotidiano, a perda da libido está associada a problemas como: desemprego, falência, processos, sobrecarga de atividades, tensões, etc. Uma pessoa que consegue manter seu equilíbrio psicológico vive melhor sua vida social e sexual e consequentemente torna-se mais produtivo que uma pessoa em constante stress. Pessoas com uma vida sexual plenamente ativa e realizada sentem-se mais dispostas para a vida em sua totalidade, são mais bem humoradas, equilibradas, sorridentes, criativas, etc.

Se as empresas conseguissem entender a importância que a sexualidade ativa e prazerosa pode ter na vida das pessoas e na sua produtividade profissional certamente investiriam não apenas em palestras para motivação no trabalho entre seus colaboradores, como também, no âmbito das relações afetivas e sexuais, e buscariam formas de diminuir o stress causado pelo trabalho, pois certamente uma pessoa realizada sexualmente tem mais energia (ao contrario do que se pensa) e pode fazer diferença seja para manter um ambiente de trabalho harmonioso entre os colaboradores, seja no quesito de um melhor atendimento ao publico ou cliente, seja no quesito produtividade profissional.

E para terminar uma dica, deixe as preocupações no trabalho e ao chegar em casa, desligue sua mente do trabalho e relaxe. Permita viver sua sexualidade de maneira prazerosa, pois acreditamos que estar realizado sexualmente é condição primordial para nossa qualidade de vida pessoal, social e profissional, ou seja, para que tenhamos uma vida mais produtiva e feliz.

sábado, 12 de setembro de 2009

Sujeito ou Objeto?

Hoje parei para refletir sobre “Ser Humano”. Vivemos numa sociedade cada dia mais desumanizada. Basta ligar a TV e isso se confirma; são as notícias de corrupção, os infindáveis atos de violência de todo tipo, sexual, social, abandono, descaso... E me pergunto como fica a “Educação” diante dessa barbarie?

A Educação a que me refiro é o ato de Educar em sua totalidade, educação familiar, escolar... Enfim, como vem sendo tratada a Educação, em tempos de globalização, tecnologia, competição exacerbada, individualismo, modernismos e tantos outros “ismos” presentes na sociedade capitalista, mercantilista, consumista e alienante? Partindo do entendimento de que Educar pressupõe relação humana, diálogo, troca, valores e para que esta ocorra necessita-se de respeito e na liberdade (lembrando que liberdade implica em respeitar o limite do outro).

Fico pensando, quais exemplos tem dado a família, a escola e a sociedade para as novas gerações. E não se trata de moralismo, mas de uma carência total de valores que são imprescindíveis a todo ser humano. A relação atual entre pais e filhos, na maioria das vezes é quase inexistente, cada um buscando seus próprios objetivos, a relação entre amigos na maioria das vezes, se reduz somente ao virtual, ou seja, a máquina ultrapassando os limites do contato humano.

Creio que precisamos para refletir sobre o que estamos nos tornando, sobre o que a ideologia vigente, consegue fazer conosco? Até que ponto não estamos, nos desumanizando e se deixando inconscientemente desumanizar-se? Até que ponto não estamos nos tornando “animais” quando aceitamos ainda que, sem perceber que sejamos domesticados pela classe dominante, pela mídia, pela tecnologia, pelas ondas da modernidade, da globalização? Não se trata de vivermos alheios a tudo isto, mas não deixarmos que nos tornemos produtos e não produtores de nossas vidas.

Não podemos perder nossa subjetividade, nossa sensibilidade, nossa capacidade de olhar o próximo, de entender que a vida humana necessita de cooperação, de interação, de calor humano, de que precisamos uns dos outros. Fico pensando, que Educação é essa que nos torna cada dia mais alienados, materialistas e gananciosos por “status”, poder. Não podemos perder o que de belo temos, devemos ser razão e emoção. Precisamos entender que Educar é ensinar a ver a vida com olhos humanos, a conhecer a si mesmo, ao universo, para tornamos nossa existência melhor, e tornar o mundo mais humano e mais digno de se viver, ou continuaremos a ser produto social?

Eu me nego a ser produto, objeto, porque quero e tenho por direito produzir minha própria história, me nego a essa desumanização que impera. É urgente uma educação pautada na humanização em tempos onde “Ser Humano” parece coisa de outro mundo.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Socializando um alegria e nossos agradecimentos ao Jornalista Rubens Morelli pela publicação no Jornal Correio Popular de Campinas da matéria com a entrevista que concedemos relativa ao nosso trabalho sobre educaçao sexual na escola, na ediçao de 08 de setembro de 2009. Registrado!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pro dia nascer feliz


Bom dia amigos e alunos

Nesta correria do cotiano das aulas nao tenho mais postado com tanta frequencia hoje passei indicar que assistam o documentario Pro Dia Nascer Feliz que aborda as diferentes situações que adolescentes de 14 a 17 anos, ricos e pobres, enfrentam dentro da escola: a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Foram ouvidos alunos de escolas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e também de dois renomados colégios particulares, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro.Ou seja, retrara a dualidade educacional de uma mesma sociedade. Vale a pena para refletirmos sobre nossa pratica educacional.
Vale a pena! Esta disponnivel online:
http://video.google.com/videoplay?docid=3379496063337408357&ei=DyKhSsWZEYWyrgKav6nnBA&q=pro+dia+nascer+feliz#

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