
Acreditamos que a sexualidade só poderá ser plenamente vivida a partir da superação de alguns dogmas, tabus e preconceitos enraigados na formação humana para atender aos padrões sociais e morais da sociedade patriarcal, ainda impregnados em nós. Porém, em tempos que a sexualidade tornou-se um produto mercadológico, sendo banalizada, necessitamos também que ela seja compreendida e vivenciada a partir de uma ética sexual (diferente de moral), a ética é uma reflexão sobre as imposições moralistas da sociedade, e também pautada em valores, envolvendo consciência e respeito por si próprio e pelo outro.
Vou iniciar apresentando algumas considerações necessárias ao entendimento de posteriores “diálogos” que pretendemos estabelecer neste espaço sobre Sexualidade Humana e Educação Sexual.
Agora vamos abordar os símbolos de gênero que são baseados nos signos astrológicos que existem desde a antiguidade Romana.
Acompanhando a ordem dos desenhos acima, podemos verificar que o círculo com uma seta indicando para cima representa Marte, o deus da guerra, identificando o gênero masculino.
O círculo com uma cruz no lado de baixo representa Vênus (Afrodite), a deusa do amor e da beleza, e simboliza o feminino. Os dois símbolos entrelaçados representam a Heterossexualidade, mas também representa o respeito e a compreensão das diferenças e da diversidade entre homens e mulheres.
Desde a década de 1970, os símbolos masculinos e femininos duplicados e entrelaçados tem sido utilizados com frequência para identificar a homossexualidade masculina (gays) e feminina (Lésbicas).
As feministas utilizaram os Símbolos duplos para indicar irmandade, e o símbolo triplo feminino para demonstrar a rejeição aos padrões masculinos de monogamia impostos pela sociedade patriarcal.
A Bissexualidade é representada por dois pares de símbolos masculinos e femininos entrelaçados constituindo três cruzamentos: mulher/mulher, mulher/homem e homem/homem
Os transgêneros ou transexuais podem ser identificados por dois símbolos. Um seria representado pela fusão dos símbolos masculino e feminino, e ainda é utilizado como símbolo da androginia. O outro símbolo baseia-se na mitologia grega. Segundo o mito, conta-se que Afrodite (Vênus) teve um filho com Mercúrio (Hermes), sendo a criança chamada Hermafroditus, por possuir ambas as genitálias. Por isso, a palavra hermafrodita e o símbolo de mercúrio para representá-lo. Neste símbolo, a cruz abaixo do círculo representa a parte feminina, enquanto a meia-lua no topo representa a parte masculina. A cruz e a meia-lua são colocadas nas extremidades opostas do círculo para simbolizar o equilíbrio entre ambas as partes.
Não podemos deixar de ressaltar que a superação Homofobia é um apriori para a sexualidade emancipatória, pois a orientação sexual de uma pessoa não diminui de maneira nenhuma o seu caráter e sua potencialidade humana e profissional. Todos os seres humanos merecem ser respeitados, até porque não são escolhas, as pessoas nascem com uma disposição biológica pré-determinada.
Em nosso próximo diálogo vamos buscar conceituar o que entendemos por Sexualidade e Educação Sexual.
Até lá! Abraços!
Excelente matéria!!!!
ResponderExcluirOlá Dra Claudia...amei esta matéria...excelente!!! Aliás tudo que vc escreve, adoro ler.
ResponderExcluirBoa matéria.Gostei.
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