Abaixo, na íntegra a entrevista que concedi à Juliana Rangel e Talita Bristotti. Você pode também conferir a versão editada da entrevista no Blog
- Um casal precisa necessariamente de "brinquedinhos sexuais" para se divertir? Existe outra saída?
- Não. A melhor saída é usar a criatividade mental que
denomino de criatividade erótica. Sexo se alimenta de erotismo, ou seja, da
surpresa, do mistério, do inesperado. Assim como o amor, o tesão precisa ser
alimentado. E se os “brinquedos sexuais” ajudarem então use-os, mas entendam
que eles são em apenas um complemento, uma variação, e não parte necessária da
relação sexual. Um “brinquedo sexual” jamais poderá substituir uma pessoa ou a
prática sexual ou provocar a mesma sensação. Eles são apenas um recurso
artificial que pode ajudar a apimentar a relação ou levar a resposta sexual diferenciada,
ou não, pois se a pessoa não estiver preparada para assimilar ou nos permitir
isso, nada acrescenta. Não há de forma alguma como fazermos qualquer
comparação. Embora os fetiches por brinquedos sexuais sejam de longa data surgindo
especialmente com os gregos e romanos que tinham o que denomonina-se de
agalmatofilia (desejo, tesão por estátuas,
inclusive faziam sexo com estátuas ou usavam elas para masturbarem). Os
protótipos de “pênis” também são antigos, entre outros “brinquedos sexuais”. Porém,
nos dias de hoje, mais do que nunca sexo virou produto, a sociedade capitalista
hedonista, pós-moderna comercializa e estimula o seu consumo. O mercado erótico
está em alta e as pessoas acreditam que um simples “brinquedo sexual” vai lhe
proporcionar mais prazer ou ajudar a melhor sua relação sexual. Mas, a questão
do prazer é muito mais ampla e complexa que o simples uso ou não de um artifício
destes. Os “brinquedos sexuais” inclusive, deixaram de ser usados apenas como
forma variável para “divertir” ou apimentar o sex, lamentavelmente na são muito
usados até para “substituir” o parceiro contribuindo para a desumanização da
sexualidade e reduzindo esta a um mero momento mecanicista de prazer. Eles não
são necessários, porque nenhum “brinquedo sexual” pode substituir o cheiro do
outro, o calor, o toque, o beijo, você pode utilizá-los como algo para hora ou
outra incrementar o sexo, mas não como se fossem essenciais para o prazer.
O ato sexual tem se mecanizado tanto que há pessoas que hoje em vez de fazer amor com um parceiro se habituaram a usar vibradores e bonecas infláveis (eu penso que isto é muito triste) e não caracteriza apenas carência sexual, porque como eu disse sexo de toda forma está a venda, é ainda pior isso caracteriza a carência afetiva, as pessoas não tem alguém com se relacionar afetiva e sexualmente eis a diferença. Vivemos numa sociedade pornográfica, e carente de erotismo. E como já afirmou Highwater: "O erotismo não é sexo bruto, mas sexo transfigurado pela imaginação. [...] A derradeira consequência da rebelião erótica será o desaparecimento do erotismo e daquilo que foi a sua mais sublime e revolucionária invenção: a ideia do amor."
Portanto, a melhor saída é Fantasiar. Estimular nossa criatividade erótica. Usarmos nosso maior, melhor e mais potente e divertido órgão sexual: a mente, sem ela nenhum “brinquedo sexual” nos diverte, e nenhuma genitália é estimulada, é nossa mente (psique) que nos permite sentir prazer. Uma mente livre de tabus, culpas, medos nos permite viver ainda que mentalmente as mais picantes fantasias e com a cumplicidade do parceiro vivenciar algumas ou menos verbalizar outras, porque algumas como o próprio nome diz, são fantasias e não precisam, e algumas por limites éticos nem devem ser realizadas, são tão importantes enquanto fantasias que se saíssem desse nível talvez perdêssemos parte do nosso prazer. As fantasias eróticas, são uma forma de seduzir, fazem parte do jogo erótico. Precisamos superar os preconceitos e aquela ideia primeira, a que fomos condicionados, moralmente, ou seja, precisamos entender o sexo como fonte de prazer e afeto (eventualmente como reprodução), o ato sexual é gerador de energia, de cumplicidade, de intimidade, de alegria, de prazer, de sentimentos necessários, prazerosos, bonitos e não o contrário, como alguns ainda teimam em acreditar. Os tabus e preconceitos arraigados me nossa educação sexual não nos permitem viver a plenitude de nossa sexualidade nem nos descobrirmos por inteiro. Se nos permitirmos viver o erotismo com naturalidade e afetivdade, certamente podemos ser mais felizes sexualmente. Não se culpe por amar-se sem medos. Se culpe se não conseguir amar. Amar não é pecado, assim como cultivar o amor com doses de sensualidade, erotismo, sedução e prazer jamais será. Só quem vivencia ou vivenciou a experiência do sexo com afetividade pode entender sobre o que dizemos, pois, já experimentaram o prazer em sua plenitude, sexo por sexo é apenas sentido, agora sexo com afeto, passa a ter sentido, significado. As fantasias eróticas são formas de potencializarmos nossa vivência sexual, contribuindo para que possamos transpor limites individuais e sociais morais, transcender os tabus e preconceitos, estimular-nos e estimular o outro, a nos prepararmos para receber o outro, assim como, nos produzimos para uma festa, tornando-se mais atraente e se sentindo-se mais seguros, afinal o ato sexual amoroso é a maior celebração que podemos participar, é a festa de celebração do afeto e da vida.
Fantasiar e externalizar, ou seja, socializar as fantasias com quem nos relacionamos melhora nossa auto estima individual, e do casal, os tornam cúmplices e cada vez mais íntimos, melhorando o relacionamento, afinal quantos casais convivem e não se conhecem, são de fato íntimos, nada sabe sobre o outro; lamentável, pois, deixam de viver e saborear momentos que ambos desejarm , que podem ser comuns, mas que, não foram realizados porque nunca foram declarados. Com isso, muitos casais se separam, e não é porque não existia amor, não existia era cumplicidade e compreensão da própria sexualidade, e esta falta de conhecimento são fatores geradores de divórcios e da prostituição, que aumenta a cada dia. Quando alguns parceiros não entendem a sexualidade de maneira saudável, natural, e sim de maneira dogmática e moralista, o outro acaba, muitas vezes, indo buscar fora do relacionamento a realização das suas fantasias, se tornando um dos fatores que alimentam a rede de prostituição. Reprimir as fantasias que são instintos naturais e que são saudáveis que pode acarretar problemas emocionais e psicológicos. O autoconhecimento é fundamental. Precisamos nos conhecer enquanto homens ou mulheres, em todos os sentidos. Inclusive, a nossa sexualidade, nosso corpo. Não defendo uma sociedade banal, sou contra uma sexualidade mecaniscista, muito menos uma sexualidade mercantil hedonista, mas penso que temos direito que de vivenciar a sexualidade maneira prazerosa e em sua forma mais sublime, através da troca de carinho, cumplicidade, comunhão do prazer, do ato que faz com que duas pessoas se sintam uma só, mas, sem medos, culpas ou tabus sufocando ,esse momento de celebração da vida. Afinal como tudo na vida, como qualquer relação, o desejo sexual precisa ser cultivado. Quando o assunto é sexualidade, fantasiar é essencial. Por isso, sempre afirmamos que nosso maior órgão sexual é a mente. Através do pensamento, da imaginação podemos ter as mais ousadas e excitantes fantasias, interagimos corpo e mente, o que nos permite uma entrega maior e consecutivamente um prazer maior. As fantasias sexuais são uma das formas mais deliciosas para apimentarmos um relacionamento e mantermos acesa a chama do desejo. Ainda exercita nossa criatividade e nos ajuda a superar os limites culturais repressores da sexualidade. Claro que nem todas as fantasias se realizam, seja pela limitação social (cultural), por inibições individuais, ou escolhas éticas. Podemos afirmar que todas as pessoas tem fantasias eróticas, elas são inerentes à sexualidade, e independem da idade, são saudáveis e de certa forma, compensatórias. Porque mentalmente nos levam ao prazer e são parte da sedução necessária, para que o erotismo estenda o desejo para além do momento do ato sexual. As fantasias eróticas são afrodisíacos potencializadores da nossa sexualidade. Num relacionamento mais duradouro as fantasias eróticas nos ajudarão a não cair na rotina ou a sair dela. São estimulantes do desejo, trazem novos temperos e dão novos sabores à relação, além de nos ajudarem a superar nossos tabus, nos libertando das amarras psicológicas e morais a que fomos condicionados; melhorando a vivência da sexualidade, tornando-a mais livre e prazerosa. Ajudam ainda, a melhorar a auto estima, a exercitarmos nossa arte de sedução e desenvolver nossa sensualidade nos tornando mais confiantes e mais abertos ao outro e ao prazer, melhorando assim o relacionamento e permitindo contatos mais íntimos e transparentes com quem nos relacionamos.”
O ato sexual tem se mecanizado tanto que há pessoas que hoje em vez de fazer amor com um parceiro se habituaram a usar vibradores e bonecas infláveis (eu penso que isto é muito triste) e não caracteriza apenas carência sexual, porque como eu disse sexo de toda forma está a venda, é ainda pior isso caracteriza a carência afetiva, as pessoas não tem alguém com se relacionar afetiva e sexualmente eis a diferença. Vivemos numa sociedade pornográfica, e carente de erotismo. E como já afirmou Highwater: "O erotismo não é sexo bruto, mas sexo transfigurado pela imaginação. [...] A derradeira consequência da rebelião erótica será o desaparecimento do erotismo e daquilo que foi a sua mais sublime e revolucionária invenção: a ideia do amor."
Portanto, a melhor saída é Fantasiar. Estimular nossa criatividade erótica. Usarmos nosso maior, melhor e mais potente e divertido órgão sexual: a mente, sem ela nenhum “brinquedo sexual” nos diverte, e nenhuma genitália é estimulada, é nossa mente (psique) que nos permite sentir prazer. Uma mente livre de tabus, culpas, medos nos permite viver ainda que mentalmente as mais picantes fantasias e com a cumplicidade do parceiro vivenciar algumas ou menos verbalizar outras, porque algumas como o próprio nome diz, são fantasias e não precisam, e algumas por limites éticos nem devem ser realizadas, são tão importantes enquanto fantasias que se saíssem desse nível talvez perdêssemos parte do nosso prazer. As fantasias eróticas, são uma forma de seduzir, fazem parte do jogo erótico. Precisamos superar os preconceitos e aquela ideia primeira, a que fomos condicionados, moralmente, ou seja, precisamos entender o sexo como fonte de prazer e afeto (eventualmente como reprodução), o ato sexual é gerador de energia, de cumplicidade, de intimidade, de alegria, de prazer, de sentimentos necessários, prazerosos, bonitos e não o contrário, como alguns ainda teimam em acreditar. Os tabus e preconceitos arraigados me nossa educação sexual não nos permitem viver a plenitude de nossa sexualidade nem nos descobrirmos por inteiro. Se nos permitirmos viver o erotismo com naturalidade e afetivdade, certamente podemos ser mais felizes sexualmente. Não se culpe por amar-se sem medos. Se culpe se não conseguir amar. Amar não é pecado, assim como cultivar o amor com doses de sensualidade, erotismo, sedução e prazer jamais será. Só quem vivencia ou vivenciou a experiência do sexo com afetividade pode entender sobre o que dizemos, pois, já experimentaram o prazer em sua plenitude, sexo por sexo é apenas sentido, agora sexo com afeto, passa a ter sentido, significado. As fantasias eróticas são formas de potencializarmos nossa vivência sexual, contribuindo para que possamos transpor limites individuais e sociais morais, transcender os tabus e preconceitos, estimular-nos e estimular o outro, a nos prepararmos para receber o outro, assim como, nos produzimos para uma festa, tornando-se mais atraente e se sentindo-se mais seguros, afinal o ato sexual amoroso é a maior celebração que podemos participar, é a festa de celebração do afeto e da vida.
Fantasiar e externalizar, ou seja, socializar as fantasias com quem nos relacionamos melhora nossa auto estima individual, e do casal, os tornam cúmplices e cada vez mais íntimos, melhorando o relacionamento, afinal quantos casais convivem e não se conhecem, são de fato íntimos, nada sabe sobre o outro; lamentável, pois, deixam de viver e saborear momentos que ambos desejarm , que podem ser comuns, mas que, não foram realizados porque nunca foram declarados. Com isso, muitos casais se separam, e não é porque não existia amor, não existia era cumplicidade e compreensão da própria sexualidade, e esta falta de conhecimento são fatores geradores de divórcios e da prostituição, que aumenta a cada dia. Quando alguns parceiros não entendem a sexualidade de maneira saudável, natural, e sim de maneira dogmática e moralista, o outro acaba, muitas vezes, indo buscar fora do relacionamento a realização das suas fantasias, se tornando um dos fatores que alimentam a rede de prostituição. Reprimir as fantasias que são instintos naturais e que são saudáveis que pode acarretar problemas emocionais e psicológicos. O autoconhecimento é fundamental. Precisamos nos conhecer enquanto homens ou mulheres, em todos os sentidos. Inclusive, a nossa sexualidade, nosso corpo. Não defendo uma sociedade banal, sou contra uma sexualidade mecaniscista, muito menos uma sexualidade mercantil hedonista, mas penso que temos direito que de vivenciar a sexualidade maneira prazerosa e em sua forma mais sublime, através da troca de carinho, cumplicidade, comunhão do prazer, do ato que faz com que duas pessoas se sintam uma só, mas, sem medos, culpas ou tabus sufocando ,esse momento de celebração da vida. Afinal como tudo na vida, como qualquer relação, o desejo sexual precisa ser cultivado. Quando o assunto é sexualidade, fantasiar é essencial. Por isso, sempre afirmamos que nosso maior órgão sexual é a mente. Através do pensamento, da imaginação podemos ter as mais ousadas e excitantes fantasias, interagimos corpo e mente, o que nos permite uma entrega maior e consecutivamente um prazer maior. As fantasias sexuais são uma das formas mais deliciosas para apimentarmos um relacionamento e mantermos acesa a chama do desejo. Ainda exercita nossa criatividade e nos ajuda a superar os limites culturais repressores da sexualidade. Claro que nem todas as fantasias se realizam, seja pela limitação social (cultural), por inibições individuais, ou escolhas éticas. Podemos afirmar que todas as pessoas tem fantasias eróticas, elas são inerentes à sexualidade, e independem da idade, são saudáveis e de certa forma, compensatórias. Porque mentalmente nos levam ao prazer e são parte da sedução necessária, para que o erotismo estenda o desejo para além do momento do ato sexual. As fantasias eróticas são afrodisíacos potencializadores da nossa sexualidade. Num relacionamento mais duradouro as fantasias eróticas nos ajudarão a não cair na rotina ou a sair dela. São estimulantes do desejo, trazem novos temperos e dão novos sabores à relação, além de nos ajudarem a superar nossos tabus, nos libertando das amarras psicológicas e morais a que fomos condicionados; melhorando a vivência da sexualidade, tornando-a mais livre e prazerosa. Ajudam ainda, a melhorar a auto estima, a exercitarmos nossa arte de sedução e desenvolver nossa sensualidade nos tornando mais confiantes e mais abertos ao outro e ao prazer, melhorando assim o relacionamento e permitindo contatos mais íntimos e transparentes com quem nos relacionamos.”
- O sexo matinal é, de fato, o melhor horário
para transar?
Eu sempre digo que “para fazer amor não tem hora, nem lugar”.
Mas, exige de nós cuidados. È uma
questão de gosto pessoal. Mas é um fato geral, que muitos homens confessam que
ao acordarem sentem-se ainda mais tesão (especialmente solteiros). Não conheço
pesquisas científicas sobre isto, mas dos relatos que tive e meus estudos creio
que podemos associar isso ao fato dos sonhos eróticos, e talvez associado a
própria vontade de ir ao banheiro urinar pela manhã. Urinar também é um “ato
sexual”, “sem caráter erótico” mas associado ao prazer. E você tem uma rotina, eu
diria: “O prazer nem sempre precisa esperar.” Mas, também não vejo nada de
errado naquelas pessoas que acabam involuntariamente “criando” um horário para
isso, e de certa forma por aquele momento. Mas quebrar algumas regras também
pode ser bom, surpreende. Se vocês estão com vontade, para que pensar em hora?
A melhor hora somos nós que fazemos independente de estarmos ou não estimulados
para isso, aliás no “sexo tântrico” a melhor hora seria aquela em que estamos
relaxados e não estimulados no meu Blog eu tenho um post específico que trata
disto vale a pena ler e entender sobre isto.
- Quais são os melhores lugares para se fazer
sexo?
É muito pessoal isso. É uma pergunta relativa. O “melhor
lugar” em que sentido?
Para alguns o melhor lugar é aquele que lhe deixa
confortável, relaxado, “seguro”. Sua casa, um motel, um hotel... Para outros
que gostam mais do inusitado “ o carro, praia...”
Eu diria que o melhor é aquele que lhe permite sentir prazer
e estimular o prazer do outro em plenitude. Mas é importante sair da rotina. Uma casa por si só pode ser grande
para que se possa variar. Você é quem cria o melhor lugar, estimulando a
mente/corpo (a psique), despertando a libido. Ambientes românticos,
aconchegantes, velas, uma meia luz, aromas, música sensual...
- E como minha pauta é sobre 9,90... seria
possível uma noite especial por este valor? (rs)
Bem, para uma noite ser especial não precisamos de dinheiro
algum, basta usar a criatividade mental como
afirmei. Mas se pensarmos nesse valor, use sua criatividade e por
exemplo compre frutas (um cacho de uva, morango) ou um lenço. Com essas duas
possibilidades você pode criar uma noite especialíssima. Vamos usar nossa
criatividade erótica? O que você Juliana conseguiria fazer a partir dessas duas
aquisições para erotizar a relação sexual? Primeiro pensando nas frutas... sexo
envolve todos os nossos sentidos: tato, olfato, audição, visão, paladar. Com as
frutas podemos desenvolver muitos deles não? Comer no sentido de alimento é
também um prazer sexual, ou seja, unir o uso da fruta ao ato sexual, nos une
dois prazeres essenciais. Eu, Cláudia penso que eu poderia enviar um sms ou
email, um bilhetinho no carro ou uma caixinha com um cachinho de uva ou alguns
morangos no emprego dele com um bilhetinho dizendo “isso é tudo que vestirei
nesta noite”... Ou... “Hoje a noite iremos saborear isso juntos e nus”... Enfim,
o mesmo vale para o homem “É tudo que eu quero ver cobrindo seu corpo nesta
noite”... “Quero saborear esta fruta em e com você”... Uma foto com o morango
na boca, o cachinho de uva, e as frutas pelo corpo, são extremamente eróticos e
pode também ser um recurso e tanto (e veja sem usar nenhum “brinquedo
sexual” mecânico comercializado. Isso
sim poder ser uma diversão gostosa, mental, isso sim para mim é a criatividade
erótica necessária, usar a mente e os recursos naturais que temos acesso, sem
nenhum cunho de artificialidade para estimular o tesão, o desejo. E o lenço? Veja
segue a mesma linha “quando chegar em casa hoje vende os olhos e me chame”... e
ai mentalmente você crie todo um processo de estímulo. Quando ocultamos um dos
nossos sentidos os demais se exacerbam, quando um dos sentidos se “perde”, o
tato, a audição, o paladar ganha maior sensibilidade, então aproveite
isso. Ainda pode dizer “isso é tudo que
vou vestir nesta noite”, ou “isso é tudo
que eu gostaria que você estivesse usando nesta noite”. Ou “é com isso que vou te seduzir hoje”.... O
lenço ainda pode ser utilizado para “algemar”, prender as mãos ou corpo na
cama. Ou “imobilizar” para quem gosta destes fetiches. Como um véu para uma
dança sensual, para “masturbar” a si ou ao outro, um toque que proporciona uma
sensação diferente e por ai vai... Assim se nutre o desejo erótico do outro que
passa o dia a fantasiar, a imaginar as mais variadas possibilidades a partir
daquilo para aquela noite. Usando coisas que você tem em casa ou simples, é
possível com sua criatividade erótica apimentar e muito sua vida sexual e
tornar sua relação certamente mais prazerosa e harmoniosa em todos os sentidos.
Ahhhhh, muito boa, didática e inspiradora essa entrevista!Obrigada, doutora!bjo (vc não tem noção como está me ajudando!rsrsrs).
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