Amor e Liberdade
Neste Post, vamos falar sobre a importância da liberdade nos relacionamentos afetivos. Lamentável que, muitas pessoas, ao iniciarem um relacionamento afetivo, percam sua marca individual, sua identidade, se anulem em função do outro, percam seu espaço, sua individualidade, pois, sem liberdade, perdemos parte da nossa potencialidade de expressão. O respeito ao espaço do outro é vital, todos precisamos de espaço. Temos amigos pessoais, sonhos, projetos, desejos, comuns e individuais. A falta de individualidade é como falta de ar, as pessoas começam a sentir sufocadas, causando frustrações e, às vezes, acarretando o final de um relacionamento. Assim como, o ar é vital para o corpo o amor é vitalidade da alma. Em todo relacionamento onde haja respeito e responsabilidade, se tem consciência de que, antes de relacionarem-se entre si, ambos são seres livres, com vontades próprias. Afinal, somos seres humanos e não objetos para sermos considerados propriedade privada. No mais, amor implica em aceitação, quando você ama alguém, precisa aceitar e entender a necessidade que cada um tem de ter seu espaço. E só, a partir do momento, que ambos se sentirem aceitos, amados, compreendidos, respeitados é que a cumplicidade e a confiança se instalam. O Amor e a Liberdade são umbilicais. A anulação resulta ou na perda de amor próprio ou no término do relacionamento. Como exemplo, mulheres que abandonaram ou mudaram de profissão em prol de relacionamentos, por medo, rejeição; anulando parte si, gerando frustrações e decepções individuais ou com o relacionamento; bloqueando a possibilidade de crescimento. Homens também ao iniciarem relacionamentos, muitas vezes, abandonam amigos, o futebol do fim de semana, entre outras relações e atividades que lhe eram saudáveis, para atender ao desejo egoísta da parceira. Resultado: homens e mulheres anulando parte de si, aniquilando suas identidades, apenas para agradar o outro. Quando conseguimos entender, sentir e viver o amor na sua verdadeira essência, na sua mais bela expressão, na sua plenitude, não controlamos, escravizamos, limitamos, nem anulamos ninguém. Queremos tão bem ao outro que nos tornamos ponte, estímulo e cúmplices. E isso implica em segurança, confiança, coragem e muito amor.
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